lunes, 14 de febrero de 2011

Teletipos de la Agencia Lusa (en portugués y en español)




 Faustino Ondo, Daniel Oyono, Severo Moto y Armengol Engonga. Políticos disidentes en el exilio y fundadores de la plataforma "Ciudadanos Por Guinea Ecuatorial"



Guiné Equatorial: Pedido de adesão à CPLP é "esquizofrenia" de Obiang - opositor

*** António Sampaio, da Agência Lusa ***


Madrid, 14 fev (Lusa) - O pedido de adesão da Guiné Equatorial à CPLP demonstra a "esquizofrenia" de Obiang, que apenas procura "legitimação" para um regime que "continua a ser responsável por graves abusos", disse à Lusa um opositor ao regime.


Armengol Engonga, vice-presidente do Governo da Guiné Equatorial no exílio - que tem sede em Madrid - disse em entrevista à Lusa não concordar com o pedido de adesão à CPLP, que os chefes de Estado e de Governo lusófonos se comprometeram a analisar, afirmando que "a entidade, língua e tradição" de um país "não se muda por decreto".


Apesar disso manifestou-se esperançado que, "um dia" a Guiné Equatorial possa ter de Espanha a "clareza" de políticas que as ex-colónias portuguesas têm da parte do Governo e da política portuguesa.


"O pedido (de adesão à CPLP) demonstra a esquizofrenia de Obiang. Só procura quem aceite as suas barbaridades. Faz tudo para pedir aos países que lhe deem impunidade. Seja a Commonwealth, seja a lusofonia, seja os chineses", afirmou Engonga.


"Está a causar muitos danos ao seu país. Obiang ficará como um dos grandes loucos da história. Depois de dois séculos de civilização espanhola, fazemos parte de um grupo de 500 milhões de hispano falantes", afirmou.


O opositor ao regime da Guiné Equatorial considera que é "muito positivo" ter "boas relações multilaterais, no terreno económico, político e cultural" mas que "não se pode mudar de identidade" porque isso "seria como mudar de nome a cada cinco minutos".


Natural de Teguete, na região do Rio Muni, o vice-presidente do Governo no exílio, 52 anos e engenheiro técnico agrícola, iniciou a sua carreira política no Partido do Progresso da Guiné-Bissau.


Estreito colaborador do presidente do exílio, Severo Moto, e um dos interlocutores do Governo do exílio com entidades e instituições fora da Guiné Equatorial, Engonga está na oposição ao regime há mais de um quarto de século.


Hoje, e depois da "queda da primeira peça de dominó na Tunísia" e da "impensável queda do poderoso Egito em 18 dias", considera que a mudança na Guiné Equatorial está "mais próxima do que nunca", no que será claramente "o ano de África".


Quando se comemoram 50 anos de independência em muitos países africanos, Engonga considera que as populações estão "cansadas de décadas de ditaduras" e têm hoje "jovens mais formados, que usam a internet e as novas tecnologias e que estimulam a mudança".

Na Guiné Equatorial, recorda, "uma minoria de menos de 10 por cento controla 85 por cento das riquezas" e isso é uma situação insustentável, que se nota até no descontentamento das próprias forças de segurança.


"Os militares guineenses também sabem o que é viver na opressão. Por isso, o círculo mais próximo da segurança do regime é hoje feito por mercenários. Sou o país com mais mercenários de África", comentou.


"Isto tem que mudar. Estamos perante um efeito contágio. Quando se tocou o primeiro dominó da Tunísia, tudo cai. Há apenas que conseguir que a população acredite na mudança. E os guineenses hoje sabem, até pelos seus vizinhos que são um pouco mais livres, como se pode viver na alternativa", sublinhou.


ASP.

Lusa/Fim




Guiné Equatorial: Se o Egito demorou 18 dias, Obiang também pode cair - opositor


Madrid, 14 fev (Lusa) - Um opositor do regime da Guiné Equatorial mostrou-se hoje otimista que o seu país receba "a onda de mudança" que se vive no norte de África e Magrebe, especialmente depois da "impensável" queda do regime egípcio.


"Não tenho a menor dúvida disso. Faltava um detonador e isso pode ser o caso de Juan Ávila Laurel", disse à Lusa Armengol Engonga, vice-presidente do Governo da Guiné Equatorial no exílio, referindo-se ao escritor equato-guineense em greve de fome desde sexta-feira.

Admitindo que demora a "mudar a letargia" da população do país, Engonga reconhece que a informação sobre o Egito e a Tunísia está a passar para o povo equato-guineense, apesar do controlo adicional que o regime de Obiang mantém sobre os meios de comunicação do país.

"Os guineenses começam a ver as possibilidades. Contactam com os seus vizinhos do Gabão, dos Camarões e da Nigéria, que apesar de não serem totalmente livres, são-no mais do que na Guiné Equatorial", afirmou.


"Tudo, no final, tem que estalar. As pessoas estão cada vez mais sensibilizadas para esta questão e por isso não nos surpreendeu a decisão corajosa de Juan Ávila Laurel, a que talvez se juntem outros", disse ainda.


Como exemplo do descontentamento, citou o caso da agricultura, potencialmente um dos recursos mais importantes da Guiné Equatorial que está "praticamente abandonada" com os bens essenciais a serem importados.


"Somos potencialmente muito fortes na agricultura. Mas importamos 80 por cento dos alimentos básicos que consumimos. O povo não aguenta essa situação, porque os preços são muito elevados", disse.


Para Engonga, a Guiné Equatorial tem a vantagem, ao contrário do Egito, de ter uma oposição organizada e até "um governo no exílio", o que facilita um eventual processo de transição.

Isso, afirma, explica porque o regime de Obiang "sempre foi muito mais criticado internacionalmente que o de Mubarak" e pode ajudar a alimentar "a vontade de mudança" da população.


Paralelamente, porém, seria útil ter, da parte de Espanha, uma "postura mais clara" que "não mude de um dia para o outro", disse.


"Os espanhóis são muito especiais. Hoje não nos apoiam, mas amanhã sim. Agora podem apoiar Obiang e amanhã já não. Esperamos que, no momento da mudança, tenhamos em Espanha homens de Estado que percebam e apoiem isso", disse.


ASP.

Lusa/Fim



EN ESPAÑOL (Traducción automática de Google)



Guinea Ecuatorial: Solicitud de adhesión a la CPLP es la "esquizofrenia" de Obiang - objetor
*** Antonio Sampaio, Lusa ***


Madrid, 14 de febrero (AFP) - La solicitud de adhesión a la Guinea Ecuatorial CPLP demuestra la "esquizofrenia" de Obiang, que sólo busca la "legitimidad" a un régimen que "sigue siendo responsable de graves abusos", dijo un oponente Lusa el régimen.
Armengol Engonga, vicepresidente del gobierno de Guinea Ecuatorial en el exilio - que tiene su sede en Madrid - dijo en una entrevista con Lusa no está de acuerdo con la solicitud de admisión de la CPLP, los Jefes de Estado y de Gobierno se comprometieron a examinar hablar, diciendo: que "el cuerpo, el lenguaje y la tradición" de un país "no cambia por decreto."
A pesar de ello expresó la esperanza de que "algún día" a Guinea Ecuatorial de España podría tener la "claridad" de las políticas que las antiguas colonias portuguesas tienen del Gobierno y de la política portuguesa.
"La petición (para unirse a la CPLP) demuestra la esquizofrenia de Obiang. Sólo aquellos que aceptan la demanda de su barbarie. Todo es pedir a los países que traerá la impunidad. Si la Comunidad, es el ony, es el chino", dijo Engonga.
"Está causando mucho daño a su país. Obiang será recordado como uno de los mayores tontos de la historia. Después de dos siglos de la civilización española, somos parte de un grupo de 500 millones de hablantes hispanos", dijo.
El opositor al régimen de Guinea Ecuatorial considera que es "muy positiva" para tener "buenas relaciones multilaterales, en la vida económica, política y cultural", pero que "no se puede cambiar la identidad", porque "sería como cambiar el nombre de cada cinco minutos ".
Natural Teguete en la región de Río Muni, la vicepresidenta del gobierno en el exilio, 52 años e ingeniero técnico agrícola, comenzó su carrera política en el Partido para el Progreso de Guinea-Bissau.
cercano colaborador del presidente en el exilio, Severo Moto, y uno de los interlocutores del gobierno en el exilio con las organizaciones e instituciones fuera de Guinea Ecuatorial, Engonga está en la oposición al régimen durante más de un cuarto de siglo.
Hoy, después de la "caída de la primera ficha de dominó en Túnez" y "la caída del poderoso Egipto impensable en 18 días", considera que el cambio en Guinea Ecuatorial son "más cerca que nunca", en lo que claramente "la año de África ".
Cuando celebramos 50 años de independencia de muchos países africanos, Engonga cree que la gente está "cansado de décadas de dictaduras" y hoy en día tienen "los graduados más jóvenes, que utilizan Internet y las nuevas tecnologías y estimular el cambio."
En Guinea Ecuatorial, recuerda, "una minoría de menos del 10 por ciento controla el 85 por ciento de la riqueza" y que es una situación insostenible, que se puede ver incluso en el descontento de sus propias fuerzas de seguridad.
"Los militares de Guinea también saben lo que es vivir en la opresión. Por lo tanto, el círculo interno de las medidas de seguridad son realizados por mercenarios. Yo soy el país con más mercenarios de África", dijo.
"Esto tiene que cambiar. Se trata de un efecto contagio. Cuando jugamos el primer dominó en Túnez, todo cae. Sólo para llegar a la población a creer en el cambio. Y el guineano conocemos hoy en día, incluso por sus vecinos que son un poco más libre, ¿cómo se puede vivir en la alternativa ", dijo.


ASP.
Lusa / Fin






Guinea Ecuatorial: Si Egipto duró 18 días, Obiang también puede caer - objetor


Madrid, 14 de febrero (AFP) - Un opositor al régimen en Guinea Ecuatorial demostrado ser optimista hoy que su país recibe "la ola del cambio" que vive en el norte de África y el Magreb, sobre todo después de la "impensable" caída del régimen Egipto.
"No tengo ninguna duda al respecto. Carecía de un detonador y este puede ser el caso de Juan Ávila Laurel", dijo a Lusa Armengol Engonga, vicepresidente del gobierno de Guinea Ecuatorial en el exilio, en referencia a la huelga de guionista en Guinea Ecuatorial de hambre desde el viernes.
Suponiendo que se necesita para "sacudir el letargo" de la población, Engonga reconoce que la información sobre Egipto y Túnez se va al pueblo de Guinea Ecuatorial, a pesar de un control adicional de que el régimen de Obiang tiene en los medios de comunicación país.
"Los guineanos están empezando a ver las posibilidades. Póngase en contacto con nosotros con sus vecinos en Gabón, Camerún y Nigeria, que, aunque no totalmente gratuito, está más que en Guinea Ecuatorial", dijo.
"Todo al final tiene que hacer clic. La gente está cada vez más conscientes de este problema y por lo tanto no nos sorprende la valiente decisión de Juan Ávila Laurel, que pueden unirse a los demás", añadió.
Como un ejemplo del descontento, citó el caso de la agricultura, potencialmente uno de los recursos más importantes de Guinea Ecuatorial, que es "en gran parte abandonada", con artículos de primera necesidad para ser importados.
"Estamos potencialmente muy fuerte en la agricultura. Sin embargo, importamos el 80 por ciento de los alimentos básicos que consumimos. La gente no puede manejar esta situación porque los precios son demasiado altos", dijo.
Para Engonga, Guinea Ecuatorial tiene la ventaja, a diferencia de Egipto, tiene una oposición organizada e incluso "un gobierno en el exilio", lo que facilita una eventual transición.
Dicho esto, explica por qué el régimen de Obiang "siempre fue más crítica internacional hacia la Mubarak" y puede ayudar a alimentar a "la voluntad de cambio" a la población.
Además, sin embargo, sería de gran ayuda, por parte de España ", una postura más clara" que "no cambian de un día para otro", dijo.
"Los españoles son muy especiales. Mañana de hoy no lo apoyo, pero sí. Ahora pueden apoyar mañana Obiang y se fue. Esperamos que en el momento del cambio, en España tenemos los hombres de Estado que entienden y apoyan", dijo.


ASP.
Lusa / Fin